Luiz Tarantini
Olá alvinegros apostólicos romanos, que prazer e honra imensurável poder dividir esse espaço com tantos formadores de opinião qualificados, e participando deste processo nossa responsabilidade aumenta a cada dia! Nosso assunto preferido sempre será o XV de Piracicaba, o Nhô-Quim é hoje e sempre será o motivo de nosso trabalho, paixão e orgulho, as vitórias são comemoradas e as derrotas sentidas, avaliadas e dentro do contexto fazemos as criticas e ministramos nossa opinião.
O XV foi eliminado nesta ultima quarta feira pelo Taubaté, os meninos do “burro da central”, foram melhores dentro de campo, e isso é o que vale para se comentar ao final da partida, mas para quem acompanha e entende um pouco do esporte, as derrotas assim como as vitórias se constroem muito antes da bola rolar, existe uma complexidade de fatos, acontecimentos e ações que refletem de maneira positiva ou negativa durante os noventa e poucos minutos.
No início da partida da segunda fase, iniciando o mata-mata, algo já chamou a atenção “negativamente” de todos, o uniforme tão tradicional do nosso Nhô-Quim estava descaracterizado, o XV entrou em campo com o seu segundo uniforme o branco, mas com meias “vermelhas”. O que aconteceu com essas meias perguntava a todo o momento ouvintes da Rádio Difusora a este velho corneta que sem saber o motivo de tal aberração, foi procurar ajuda com os “universitários. Nosso querido e competente assessor de imprensa do XV, o amigo “Tuchê”, nos enviou uma mensagem explicando o motivo, e só confirmou o que a experiência de Marlon Ferreira já tinha desvendado. O XV iria jogar com meias brancas completando seu uniforme, mas uma ordem da arbitragem solicitou a troca das cores das meias para não confundir com o adversário, e o XV foi obrigado então a “emprestar” meias do Mantiqueira nas cores do uniforme deste time amigos, pois a segunda opção de cor preta não embarcou a Guaratinguetá junto com a delegação.
Esclarecido então a questão das cores, outras “meias” também fizeram falta durante a partida, o “meio” de campo do Nhô-Quim não funcionou nesta partida, principalmente após o primeiro gol do “burro”. O time virou uma presa fácil do adversário e não conseguia criar nem ser agressivo como nas partidas classificatórias da primeira fase. Acredito que os adversários das três vitórias do XV fossem até mais fortes do que o Taubaté, mas para essa partida alguns adversários invisíveis para o torcedor apaixonado entraram em campo para aumentar a força do “burrinho”. O cansaço e a falta de estrutura foram decisivos para a formação do placar.
Os mais de 2.000 km rodados em nove dias, o curto espaço de descanso entre as partidas com menos de 48h e jogando assim com essa pequena e decisiva desvantagem realmente não deu para o nosso alvinegro. Alguns podem dizer como já li em redes sociais vindo dos famosos “haters”, que destilam o ódio com palavras e expressões agressivas, sem não ter conhecimento técnico necessário para sustentar tanta agressividade, que tantos outros clubes, principalmente do norte do país fizeram verdadeiras “sagas” para chegar a São Paulo.
Até ai concordo com a “saga”, mais a partir do momento que chegaram, descansaram após a viagem, se hidrataram e fizeram alimentação e tiveram entre as partidas o tempo de descanso suficiente para a sua pronta recuperação, bem diferente das equipes como o XV, que por falta de recursos para alojar na cidade sede, fez a caminhada de ida e volta após cada partida com tempo de recuperação muito menor e não existe no mundo preparo físico que aguente ser colocadas a exaustão e responder a altura quando solicitado.
Deixo aqui meus parabéns ao Carlos Querino o “Carlão” supervisor das categorias de formação, Denis Augusto o treinador e toda sua comissão, e principalmente aos garotos que se dedicaram e não se entregaram até o último minuto. Para o restante do que se refere à diretoria de categorias de formação, busquem um planejamento melhor, mais aplicação e menos desculpas.
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Luiz Tarantini é repórter esportivo, comentarista esportivo, marketing comercial, colunista e louco pelo Nhô-Quim