Um homem de 69 anos foi preso por suspeita de estuprar uma crianças de 6 anos, em Rio das Pedras. O crime ocorreu na quarta-feira (12) e, após registro de ocorrência feito pela família junto à Delegacia de Polícia Civil, o indivíduo foi preso nesta sexta-feira (14) acusado de estupro de vulnerável (Art. 217a).
De acordo com a Polícia Civil, após identificar e localizá-lo, o homem foi encontrado em sua própria residência. Informado a respeito da acusação e convidado a comparecer à delegacia, aceitou ir espontaneamente para ser interrogado. A criança vítima de abuso, acompanhada da mãe em sala preparada, reconheceu o indiciado como sendo a pessoa que praticou o crime de violência sexual contra ela ao introduzir o dedo em suas partes íntimas e a lamber. A criança já havia se queixado de dores e ardência na vagina e a mãe a levado ao hospital. Ela passará por exame sexológico.
Após ser identificado, o homem negou as acusações, mas confessou a prática de fatos semelhantes contra outra vítima – caso que também já está sendo apurado. A Polícia Civil analisou, com a devida autorização, o aparelho celular do indivíduo e encontrou diversos acessos a sites pornográficos e inúmeras conversas com crianças, “com fortes indícios de que primeiro ele ganha a confiança da vítima e depois alicia com propósitos sexuais”, diz um trecho da ocorrência, que continua: “em uma das conversas, o indiciado se relaciona com uma criança desde o final de ano, precisamente começo de dezembro, e troca conversas de nítido teor carinhoso e estranho”.
O aparelho celular foi apreendido para novas investigações e identificações de outras vítimas. O homem já está sendo investigado por fatos semelhantes em outros inquéritos policiais. O Conselho Tutelar e Guarda Civil Municipal acompanharam os trâmites da operação.
No decorrer das investigações e com base nas informações que o Conselho Tutelar obteve junto a vítima, o homem abusou de outras quatro vítimas, três já localizadas. O indivíduo foi indiciado em dois inquéritos instaurados, com o pedido de prisão temporária, uma vez que o crime cometido contra criança tem caráter hediondo e “sua liberdade poderá gerar perigo a sociedade rio-pedrense”, completa o registro policial.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil. Vítimas de casos semelhantes devem se apresentar à delegacia para prestar depoimento.