Luiz Tarantini
Olá alvinegros apostólicos romanos, sejam todos muito bem vindos ao nosso espaço semanal, livre de amarras e “mimimi”, aqui a palavra é como foguete, sem volta de ré! A satisfação em poder dividir nossas convicções e saber que muitos dos torcedores e simpatizantes do Nhô-Quim nos acompanham por acreditar e concordar com o que dizemos é imensurável.
O XV chega para a última partida desta primeira fase classificatória sem sustos e com o moral elevado, a disputa contra o Primavera de Indaiatuba neste sábado no Barão de Serra Negra, vai servir para a festa do torcedor com seus jogadores, um tipo de benção final para o início do mata-mata.
Esta partida poderia ter um outro foco caso o resultado da partida contra o Taubaté tivesse sido positivo, o empate tirou a chance do Nhô-Quim disputar a liderança com a Lusa e Oeste, que daria ainda mais moral ao elenco e apagaria de vez o começo de competição cheio de erros e tropeços.
Em entrevista coletiva, este velho corneta chegou a perguntar a Robert Horse se pouparia alguns atletas aproveitando a oportunidade já que o time já estava classificado para próxima fase e não teria a presença de Lucio Flávio e Paraíba que cumpririam suspensão pelo terceiro cartão a amarelo. O treinador então de uma forma bem firme e direta respondeu: NÃO! Já utilizei esse artifício no passado e não deu resultado, hoje não vejo a necessidade de tal ação. Pronto, estávamos todos então já confiantes em uma ótima apresentação contra o burro da central e os três pontos para a busca do topo da tabela, contando com o tropeço da lusa, no fim quem tropeçou foi o Nhô-Quim com um time todo desfigurado, jogando em igualdade de ações contra o Taubaté o que é até certo ponto vergonhoso (veja classificação do time do vale do Paraíba e tire suas conclusões), e a quantidade de passes e jogadas equivocadas foi a tônica da parida.
Neste sábado na minha humilde opinião, como profissional da imprensa e acima de tudo como torcedor o alvinegro precisa dar um presente ao torcedor que sofre demais com a inconstância de palavras e ações do time e jogar como se esta fosse a partida do acesso, mostrando garra, determinação, comprometimento e técnica apurada (se não tiver corra o dobro), e assim finalizar o primeiro degrau rumo ao acesso com chave de ouro, fazendo com que o torcedor volte para casa com a confiança batendo no céu e voltando em forma de satisfação.
Só para não deixar passar em branco, foi noticiado o interesse do Remo pelo meio campista “encostado” no clube Rondinelly. O que falar? O cara chega, um dos salários mais altos do elenco, não produz nada, atletas com quase metade de seus vencimentos assumem a titularidade e o cidadão fica tipo como em um “SPA” mantendo a forma física e esperando alguma proposta…muda a cor do céu, mas não muda a mentalidade de alguns diretores…