Moradores do Luiz Massud Coury reclamam do trânsito de caminhões

Os moradores do bairro Luiz Massud Coury convivem há anos com a poeira levantada por caminhões pesados que trafegam pela Estrada Municipal RDP 158, paralela à Rua Francisco Civolani. A passagem de veículos carregados também tem ocasionado trincas nas residências vizinhas a estrada.

Para falar a respeito das dificuldades encontradas, a vereadora Vanessa Botam levou os deputados Guiga Peixoto (Federal) e Alex de Madureira (Estadual) para conversar com os moradores. “A poeira é imensa, não vence limpar a casa. Fora quem sofre de alergia como rinite, entre outras, que sofre demais. Eu moro a duas ruas dessa estrada, pense no desespero é a poeira interminável”, reclamou uma moradora do bairro.

“Eu moro na esquina, sofro com carros e caminhões que vêm do Viegas. Meu bebê, toda a semana, toma R$ 150 em medicamento para rinite. Todo santo dia eu brigo com os funcionários da usina, mas não adianta”, contou outra moradora.

O deputado federal Guiga Peixoto destacou a necessidade dos moradores se unirem em busca de melhorias. “É preciso sim que haja mobilização para cobrar do poder público que a legislação seja cumprida. Se está em vigor o decreto que determina o fechamento da estrada, tem que se cumprir. Se há lei que exige que seja molhada a estrada, as empresas responsáveis têm que agir como é previsto”, explicou.

Engrossando o coro para que a população se una, o deputado estadual Alex de Madureira colocou sua equipe técnica a disposição para constituir de forma oficial a associação de moradores do bairro. “Os moradores precisam se organizar para buscar o que é de direito. A associação dá muito mais força aos moradores. Por isso, coloco meu jurídico para auxiliar no que for necessário. Mais do que isso, o que a vereadora Vanessa Botam nos apresentar de demandas, vamos nos esforçar ao máximo para viabilizar”, disse.

A vereadora Vanessa Botam já apresentou indicação a respeito da estrada e, para a próxima sessão camarária, dará entrada em requerimento questionando a aplicação do decreto e lei municipal. “Os moradores não estão pedindo nada além do que lhes é previsto por direito. A poeira tem causado uma série de problemas respiratórios, em especial nas crianças. O tráfego intenso de caminhões te provocado rachaduras nas casas. Os motoristas ainda passam em alta velocidade e colocam em risco a vida dos moradores e transitam pelo local”, destacou.

Histórico
Após fazer protestos, na gestão do prefeito Dr. Júlio, foi costurado um acordo para o desvio do caminho feito pelos caminhões no escoamento da produção de cana-de-açúcar de modo a afastar os veículos pesados das residências. Assim, foi elaborado o Decreto n.º 1.912, que determina o fechamento do acesso à via de terra. Contudo, o documento municipal não vem sendo cumprido.

Outra determinação, estabelecida pela Lei Municipal n.º 3.125, é que as empresas ou proprietários de caminhões de transporte que utilizam estradas de terra molhem as vias utilizadas a cada três horas a fim de diminuir a quantidade de poeira que se eleva. Embora não com a frequência estabelecida pela legislação, a via é molhada esporadicamente.

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