Há duas semanas o jornal O Verdadeiro publicou matéria com um panorama dos parquinhos instalados em áreas públicas de Rio das pedras. Dos 20 equipamentos, 12 estão muito danificados, com brinquedos quebrados, desmontados e com peças desaparecidas.
Em resposta, o Departamento de Comunicação da Prefeitura informou que a previsão era que os parques que precisassem de manutenção seriam arrumados até esta semana. Porém, nada foi feito.
Em período de férias escolares, pais e responsáveis precisaram descobrir outras formas de entreter as crianças. Alguns até insistem nos brinquedos, sob o risco de acidentes de quebra dos brinquedos ou de cortes em pregos enferrujados.
Questionada sobre o motivo da falta de cumprimento da manutenção n prazo informado, a Comunicação da Administração afirmou que o prefeito está em viagem, com retorno programado para a próxima semana. “O assunto será tratado com ele porque ele pode ter alguma visão que vá além do conserto”, diz a nota.
Boiada solta
Não bastasse os brinquedos quebrados, as crianças do bairro Alberto Zepellini também têm que conviver com animais de grande porte soltos. Nesta semana, cavalos, bois e vacas passaram pela área onde está instalado o parquinho de madeira.
Algumas crianças se arriscaram para espantar – ou tocar – os animais e deixa-los longe do playground.
Relembre como está a situação de cada parquinho
No bairro São Cristóvão há cinco parques. Junto ao Calçadão Diego Dadam são dois, um mantido pela Prefeitura está com a escadas de cordas faltando e a passarela de madeira com duas tábuas quebradas e a estrutura do cavalinho upa-upa duplo está torto, quase caindo. Já outro parquinho, com estrutura de ferro, está muito bem conservada e é mantida pelos grupos Pinga Óleo e Clube dos Carros Antigos.
Junto ao Poliesportivo são mais dois. O mais novo é o que está em piores condições. Tábuas da passarela e os cavalinhos estão quebrados, assim como um dos balanços. O mais antigo segue em boas condições de uso.
Na área atrás da Guarda Civil Municipal, a estrutura do cavalinho está com as madeiras no chão e os assentos pendurados. A escada de cordas não existe mais, bem como uma das proteções laterais.
Perto dali, junto ao bairro Codespaulo, o parquinho praticamente não existe mais. Muitas das madeiras foram levadas embora. Na passarela sobrou a estrutura e pregos apontados para cima. Logo ao lado, a conhecida Praça da Vó Dora foi montada com a boa vontade de vizinhos, mas não tem a mesma atenção por parte do poder público. Está com brinquedos enferrujados e quebrados.
Já o espaço da Vila Kennedy, ao lado da pista de skate, está em boas condições de uso e costuma ser frequentada nos finais de tarde.
No Santo Antônio, o parquinho é um dos mais antigos. Um dos balanços está com a tábua quebrada no meio e pregos à mostra. A passarela não tem proteção lateral e a corda que segura um dos lados está solta.
Situação complicada também no Jardim Alberto Zeppelini. As cordas da escada e proteção lateral sumiram, bem como os balanços.
No Bom Retiro sobraram apenas duas estruturas de balaços e duas gangorras. O resto, não existe mais.
Na praça do São Pedro são dois parquinhos, um mais novo e outro antigo. Do mais novo, o cavalinho upa-upa está no chão. Do antigo, faltam os balanços e cordas de proteção e da escada.
Na Avenida José Augusto da Fonseca, ao lado do Abrigo de Menores, está um dos que estão em boas condições. Pequenos reparos são necessários, como as correntes que seguram um dos cavalinhos.
Na Área de Lazer Gennati Soave são dois. O mais recente foi construído pelo Instituto Arcor e é exemplo para os demais. Na mesa de madeira, as mães de crianças faziam um pic-nic, enquanto que os pequenos se divertiam. Do outro lado do lago, os brinquedos estão em boas condições. O ponto negativo fica por conta do escorregador, que está pendurado em uma placa de madeira. E, por incrível que parece, esse era o mais disputado nas brincadeiras das crianças.
Na praça em frente a E. M. Prof.ª Maria Apparecida de Aguiar Degaspari, os balanços estão faltando, assim como as cordas de proteção e da escada.
Por fim, dois parquinhos estão em boas condições. Um no Santa Maria e outro no Boa Vista, recém inaugurado pelo loteador do bairro.
O pior te todos os parquinhos estão entre as ruas João Severino e Fernando Costa. O cenário é de filme de terror, com mato alto, madeiras cobertas de limbo e brinquedos quebrados. O lixo em volta dá o toque final ao clima dramático.