Desrespeito à Bandeira
A Bandeira Nacional é um dos mais importantes símbolos de uma nação. No último sábado, dia 19 de novembro, foi celebrado o dia da bandeira nacional. Na quarta-feira, dia 15 de novembro, foi comemorado o dia da proclamação da república, quando a população estava cansada dos abusos da monarquia e se levantou por conta dessa insatisfação. Em ambos os casos, a bandeira brasileira é símbolo de luta e de orgulho. Ao menos deveria ser assim.
Em Rio das Pedras, a bandeira esteve à meio mastro junto à antiga Estação da Fepasa sem qualquer motivo de luto aparente ou declarado. Nas entradas da cidade, o símbolo nacional esteve rasgado. Independente de desgaste pelo tempo, na base do mastro com as bandeiras nacional, estadual e municipal – dentro do gabinete do prefeito –, desde o início da atual gestão está uma bandeira de Israel, em total desacordo com os ritos e respeitos com o pavilhão nacional.
Cultura esbanjando
2024 promete ser o ano de grandes festas em Rio das Pedras. A política do Pão e Circo, pelo jeito, irá conduzir as prioridades da Administração Municipal. Depois de realizar atas de registro de preço para locação de banheiros químicos pelos próximos 12 meses no valor de R$ 540 mil e para a montagem de palco são mais três processos licitatórios em valores que somados chegam a R$ 1,1 milhão, nesta semana mais processos licitatórios foram realizados.
Na quarta-feira (22), o processo licitatório prevê gastos de R$ 928 mil em iluminação e som de grande porte e R$ 595 mil em geradores de energia elétrica para a Cultura. Somados os R$ 2,6 milhões previstos para a pasta em 2024, já são R$ 5,7 milhões. É festança garantida.
Enquanto isso
Enquanto sobra para a Cultura, outros pontos padecem de investimentos. Na educação parece não haver recursos para a construção de creches, que estão com falta de vagas. Sem construir ou finalizar a obra já iniciada no bairro Luiz Massud Coury, a opção seria desabrigar a Guarda Civil Municipal. Nas salas de aula o calor agride as crianças por não terem nem mesmo ventilador em todos espaços. Os aparelhos de ar condicionado pendurados nas paredes como quadros aumentam a frustação.
Na saúde, vem investimentos com medicamentos. Mas, o Pronto Socorro continua no chão, sem qualquer sinal de construção. Se sair, em ano eleitoral, fará parte da campanha. Mas, os três anos sem o prédio próprio não serão esquecidos por quem precisou.
R$ 1,7 milhão para medicamentos
Apenas no dia 14 de novembro foram licitados gastos de R$ 1,7 milhões de medicamentos para a Farmácia Municipal. Em tese, não é para faltar remédios como muitos pacientes têm descrito. Medicamentos esses que devem ser entregues mediante apresentação de receita médica e não em sacolinhas com kit para amiguinhos.