Corrida afunilando
A corrida eleitoral pela Prefeitura e Câmara de Rio das Pedras está se afunilando. Conforme divulgado na coluna Bastidores da Política na última semana, o grupo de apoio à candidatura do atual prefeito reuniu os presidentes dos partidos para definir nomes. Alguns partidos estão praticamente fechados, outros nem tanto.
Possível racha
Se os caminhos levavam a uma aproximação entre o ex-prefeito Defavari e o atual Buzetto, a resistência de alguns pode provocar um racha. Antigos aliados de Defavari, que hoje estão alinhados com Buzetto, deixaram claro: ou ele ou nós. O desconforto ficou evidente e a aproximação mais difícil.
Troca de partido
Entre os assuntos tratados na reunião esteve a mudança de partido do atual prefeito. Desde o início de sua carreira política, Marcos Buzetto esteve filiado ao PSB (Partido Socialista Brasileiro). O partido sempre teve um posicionamento mais à esquerda e consolidou a posição ao firmar o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, junto do presidente petista Lula. Para desvincular sua imagem à esquerda – rejeitada pela maioria do eleitorado rio-pedrense – Buzetto pretende se filiar ao Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas, presidido pelo ex-vice e vereador Carlão da Saúde em Rio das Pedras.
Desconfiança no covil
A polarização da política de Rio das Pedras tem colocado de lados opostos políticos antigos de Rio das Pedras se aliando à Marcos Buzetto e pessoas em busca de mudança ao lado de Vanessa Botam. Contudo, no meio de raposas tão experientes, a desconfiança sempre paira no ar. Um presidente de partido que estaria ao lado de Buzetto há pouco tempo atrás procurou Botam com o discurso de que seria preciso retirar o atual prefeito e sua equipe para fazer a cidade progredir. Hoje, está sentado ao lado do atual prefeito e sua equipe. A falta de palavra e comprometimento aumenta as incertezas pelo lado socialista.
Com saúde não se brinca
A falta de respostas da Secretaria da Saúde quanto ao não agendamento de uma angioplastia preocupa demais a respeito do andamento da pasta. Uma paciente aguarda por um procedimento que pode salvar sua vida desde setembro, a Saúde municipal diz que solicitou o procedimento ao Estado, o Governo Estadual diz que não tem nenhuma solicitação, enquanto isso a paciente espera por uma cirurgia quase que com o coração na mão – de forma literal. Fato é que a paciente não pode ficar a mercê da falha de um dos lados e ter sido vida colocada em risco.