Os Bastidores da Política

Os Bastidores da Política

Covardia
Uma avó foi às redes sociais e desabafou a respeito da falta de atendimento junto ao município. A resposta que obteve foi uma ameaça de que a igreja onde ela congrega seria fechada. O prefeito se diz cristão, parte do seu secretariado é formato por pastores e a resposta à incompetência vem em tom de ameaça? Ameaça em fechar um templo onde o nome de Jesus é exaltado? A resposta acéfala pode não ter sido orientada pelo alcaide, mas um chefe sempre responde pelo ato de seus comandados, ainda mais quando tal ato ocorre em horário de expediente com o funcionário dentro de um carro oficial do município. “Aí daquele que edifica a cidade com sangue e que funda a cidade com iniquidade”, Habacuque 2:12.

Renuncia
O ex-presidente da Câmara, vereador Edison Marconato, estava no cargo de vice-presidente do Legislativo desde o ano passado. Contudo, nesta semana, o parlamentar renunciou ao cargo junto à Mesa Diretora e segue com seu mandato. A justificativa seria para que pudesse se dedicar com maior afinco à advocacia. Assim, o presidente Bé Cecote passa a ter ao seu lado como vice-presidente Max Prestes.

Enfermagem sem repasse
Os profissionais de enfermagem seguem lutando por seus direitos para receber o salário que lhes é devido. Após se organizarem e irem à Câmara de Vereadores pedir por providências, ver um projeto de lei ser aprovado para regulamentar o repasse da verba vinda do Governo Federal, os trabalhadores voltaram a ficar sem parte do salário. Os valores referentes aos meses de dezembro e janeiro não foram repassados. O jogo de empurra voltou, com a Prefeitura dizendo que o empregador não passou a relação dos funcionários e valores, o empregador sem receber da Prefeitura para repassar aos profissionais. Enquanto isso, enfermeiros, técnicos e auxiliares ficam sem o que lhes é de direito.

Ponte que cai
A falta de comprometimento da administração municipal com o bairro rural Santa Isabel provoca revolta dos moradores. Pelo terceiro ano seguido a ponte da Rua 4 foi levada pela força das águas de chuva. Não é preciso ser engenheiro para observar que manilhas não são suficientes para dar vazão a água em dia de fortes chuvas. Não é preciso ser engenheiro para saber que a via é importante para locomoção dos moradores que vão ao trabalho, para a escola e outros compromissos. Mas, deveria ser requisito mínimo ser engenheiro para olhar para a situação e buscar providências definitivas. Ao menos empatia com os moradores do bairro deveria se ter.

Falando em ponte
Não só de concreto que se faz uma ponte. Uma paciente do Sistema Único de Saúde (SUS) aguarda há 8 meses para fazer uma ponte vascular no cérebro. O entupimento das veias em sua cabeça pode levar a paciente à morte. Durante a espera foram dois AVC. As sequelas foram leves, mas a situação é urgente e pode se agravar. Mais uma vez, mais do que requisitos técnicos para gerir é preciso ter empatia com o ser humano, cuidados com uma pessoa que depende do município para se manter viva.

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