O entulho despejado na rua que dá acesso ao Jardim Alvorada, na esquina com a rua Cristina Taranto Pariz, foi motivo de indicação e requerimento na primeira sessão ordinária do ano na Câmara de Vereadores. O parlamentar Professor Geraldo solicitou a limpeza da área e instalação de placas indicando a proibição de jogar lixo e entulho.
Já a vereadora Vanessa Botam, por meio de requerimento, pergunta se a Prefeitura autorizou o descarte de lixo e entulho, bem como o que será feito para evitar que o despejo continue sendo feito e sobre o prazo para a limpeza do espaço. A edil anexa em seu questionamento a matrícula do terreno, que é de propriedade do Município.
Entre as dúvidas levantadas por Vanessa Botam está o descarte feito em Área de Preservação Permanente (APP). “A área de descarte de entulho está ocupando também a APP? O que foi feito para preservar a área sob proteção ambiental?”, questionada no requerimento.
Questionada, a Prefeitura informou que não há nenhuma autorização para a área ser usada como local de descarte. “O secretário de Meio Ambiente informou que foi feito o pedido para que a área seja novamente cercada e que sejam intensificadas as rondas da Guarda Civil Municipal para que não voltem a jogar material lá”, informou por meio de nota, com a orientação para que as pessoas que testemunharem o descarte irregular para entrar em contato com a GCM pelo telefone 3493-1550 e denuncie informando a placa do veículo utilizado no descarte.
Contudo, não foi informado se a Prefeitura fará a limpeza da área, muito menos quando o serviço será realizado e para onde o material recolhido será encaminhado.
Não é de hoje – Em novembro do ano passado, o jornal O Verdadeiro noticiou que a área já era utilizada como depósito de entulho e lixo. “Uma rápida olhada no local é possível ver restos de material de construção, armários, sofás, fraldas e lixo doméstico. As pilhas de entulho dão indício de o descarte ser feito por caminhões e caçambas. Contudo, muitas pessoas vão ao local com seu veículo próprio para fazer o descarte, conforme ocorreu enquanto a reportagem do Verdadeiro estava no local”, diz a matéria publicada.