As sessões ordinárias da Câmara de Rio das Pedras voltaram a ocorrer na última segunda-feira (7). Além das 29 indicações, cinco moções de pesar e cinco requerimentos, a reunião foi marcada pela participação de moradores – a maioria os bairros
São Cristóvão e Bom Jesus – que buscavam respostas a respeito do abastecimento de água e obras no reservatório de água do Bom Jesus, mais conhecido como Tanque da Painco.
Durante a sessão, fizeram o uso da palavra os vereadores Joaquim Afonso (PSB), Vanessa Botam (PV), Professor Gerado (DEM) e Nabuco (PSDB). Os parlamentares apresentaram suas proposituras e falaram a respeito de situações que têm incomodado a população como o fornecimento de água. A vereadora Vanessa Botam apresentou requerimento, aprovado por todos os parlamentares, a respeito da água e as obras que ocorrem no Tanque da Painco.
Entre os questionamentos estão se a obra do reservatório foi concluída, o que falta para ser finalizada, o motivo da interrupção dos trabalhos ainda durante o período sem chuva, sobre autorizações e execução de obras em lotes particulares, entre outras perguntas. Ao todo são 17 perguntas que devem ser respondidas em até 30 dias pela Prefeitura.
Finalizada a reunião, o público permaneceu no plenário para questionar aos vereadores a respeito do abastecimento de água. Embora a água esteja chegando durante todos os dias à noite na última semana, o questionamento é a respeito da qualidade da água. Alguns moradores relataram que a água tem chegado com cheiro e cor forte.
Em alguns momentos o clima ficou tenso, com pessoas da plateia pedindo até mesmo a cassação do prefeito pelo não fornecimento de água. Do outro lado, vereadores da base governista, como Bé Cecote, criticavam a postura exaltada.
Ao pedir um motivo para cassar o prefeito, a moradora do São Cristóvão Raquel Pantarota bradou: “não tem água!”. Em resposta, Bé Cecote afirmou: “durante o racionamento do ano passado estava complicado, mas agora tem água desde quinta-feira (3)”, que completou informando que no bairro onde reside (Alvorada) tem água constantemente por ser abastecido por poço artesiano.
Os nervos continuaram à flor da pele até o vereador Nabuco pediu a palavra e passou a explicar alguns dos pontos levantados pelo público presente. Contudo, a falta de medidas efetivas – que são de responsabilidade do Poder Executivo – tirou de vez a paciência dos moradores que se retiraram aos poucos do plenário sem que a solução fosse apontada.