Luiz Tarantini
Olá alvinegros apostólicos romanos, sejam todos muito bem vindos ao nosso espaço semanal, democrático, livre e amarras e de padrinhos, sejam eles políticos ou diretores de alguma instituição. Aqui as opiniões são verdadeiras os elogios e as críticas são externadas conforme o momento e a conjuntura do fato.
O assunto não poderia ser outro, a eliminação pelo sexto ano consecutivo do Nhô-Quim, mais uma vez dentro do Barão e ainda de forma vergonhosa, poderia ficar um dia todo escrevendo que ainda assim não terminaria com a lista de erros e de demonstração clara de incompetência por parte do núcleo do futebol profissional do Nhô-Quim.
Não sou e nunca serei urubu de carniça, e nem aproveitador de situações para chutar cachorro morto, por isso minha consciência tranquila em aqui poder fazer toda minha analogia do que é o momento do XV, quem acompanha minhas colunas, a nossa página de esportes e o programa da rádio Difusora AM 650 junto com as transmissões dos jogos sabe que desde o início da competição já dizíamos que o elenco era fraco, muito limitado e que o investimento era de série A2, mas o time montado brigaria bem na A3 do paulista. Erramos?
Demos no nosso programa da rádio a oportunidade para o então treinador Luciano Dias e o executivo de futebol Marco Gama em duas participações explicar as contratações e o planejamento, respeitamos o início e lembro-me muito bem de dizer estas palavras: “Não se pode criticar antes de ver o trabalho na pratica”. Assim que este saiu do papel e começaram as apresentações valendo três pontos, eu e mais toda equipe Passe de Letra já apontávamos a fragilidade do elenco, principalmente no setor de ataque.
A resposta sempre era que “não existem atacantes no mercado” e agora eu posso responder com muita clareza: Não existe no seu mundo fechado de negociação, no seu mundo fechado de empresários, no seu mundo fechado e limitado em competência, no seu mundo fechado e desprovido de influência. Explica-me como o centroavante do São Bento nosso algoz maior da competição foi contratado, por alguma fada madrinha? Como Alessandro do Primavera do alto de sua “idade avançada” marcou o gol a derrota vergonhosa no Barão? Como o Oeste tem dois jogadores com seis gols Bruno Lopes e Popó e aqui o nosso artilheiro não passou de quatro gols marcados? Como o fraco e rebaixado RB Brasil tem atacante com seis gols o Guilherme Santos e aqui o melhorzinho depois do Lucio Flávio tem apenas dois? Faltou atacante no mercado? Não meus senhores donos da razão dentro do Nhô-Quim……faltou “COMPETÊNCIA” para todos vocês! Paulo Moraes e Luis Beltrame e mais uma lista de quatro ou cinco nomes faziam sozinhos o que vocês em dez não tem capacidade para fazer.
Agora fica outra pergunta que muito me intriga…. escutamos tanto falar em torcedor “modinha”, “pet que não pode vaiar”, em torcedor “de final” mais não vi nenhum tipo de “nota” ou “retaliação” por parte dos auto aclamados “torcedores verdadeiros” do Nhô-Quim após mais um vexame, nada mesmo, os nomes dos diretores de futebol de antigamente eram vaiados, ofendidos, xingados, agredidos e até agressões morais e físicas sofreram, não se utiliza o mesmo padrão de cobrança…por que será? No mínimo estranho!
Que o presidente Rodolfo Geraldi e seu vice Arnaldo Bortoleto que são os que realmente mandam no clube tomem as devidas atitudes e que mudanças “reais” aconteçam. Que os forasteiros sejam devolvidos aos seus estados de origem, que os daqui de Piracicaba recebam um “muito obrigado e boa sorte na sua nova empreitada”, que todos os jogadores não formados no clube “desapareçam” e que com a base dos garotos seja montado um elenco para disputar dessa tal copa paulista e ai verificar quem fica e quem sai para a próxima tentativa do acesso com comando no núcleo do futebol profissional “mais competente”.
Força XV DE PIRACICABA, as pessoas passam, mas você velho senhor, tu és IMORTAL”