Com pouco mais de 2 anos em que os moradores começaram a residir em suas casas, o Jardim Ouro Fino já apresenta inúmeros problemas. Alguns moradores afirmam ter tentado contato com a Prefeitura para solicitar melhorias, inclusive com abaixo-assinado, mas não houve resposta positiva.
Nesta semana, convidaram a vereadora Vanessa Botam para ouvir as reivindicações para que interceda em favor do bairro. Os pedidos são principalmente relacionados a problemas de infraestrutura.
Os moradores contam que motoristas passam em alta velocidade pela rua João Salustrino da Silva (Rua 1), única via de entrada e saída do bairro, também nas ruas Luis Antonio Cezar (Rua 4) e Lazaro Bombo (Rua 10).
Outro relato é quanto a presença constante de animais de grande porte soltos pelas ruas, tais como cavalos e bois.
O retorno de esgoto nas residências em dias de fortes chuvas também tem causado transtornos. De acordo com moradores, quando há muita água pluvial, o esgoto retorna por ralos das casas na parte mais baixa do bairro.
Nas ruas, as placas ainda identificam as ruas com números. Contudo, todas as vias já possuem nome desde agosto de 2021, além do CEP. A falta de identificação dificulta a entrega de correspondências e encomendas, fazendo com que os moradores tenham que ir à agência dos Correios para buscar seus materiais.
Outra dificuldade é a pouca disponibilização de horários de ônibus urbano. Quem utiliza o transporte coletivo relata que há apenas três horários de circulação, que coincidem com a entrada e saída dos estudantes das escolas. A iluminação pública já apresenta pontos queimados e os que funcionam tem baixa luminosidade.
Um dos principais pontos de reclamação é o mato alto em áreas verdes, institucionais e calçadas. Na rua de acesso ao bairro, o mato obriga pedestres a caminharem pelo meio da via. Em alguns pontos, além do mato, há entulho e lixo despejado de forma irregular. A junção do dois fatores faz surgir animais peçonhentos, tais como aranhas e escorpiões.
Moradores pediram autorização para plantar árvores em áreas públicas e cuidar dos espaços, mas não tiveram resposta positiva.
Por fim, relatos de perigo para acidentes de trânsito no encontro da rua João Salustrino da Silva com a rua Cristina Taranto Paris, onde caminhões ficam estacionados e dificultam a visão para cruzar as vias.
“Estamos nos sentindo abandonados, o pessoal está indignado. É mato alto, falta de redutor de velocidade, esgoto invadindo as casas, falta de sinalização, circular que não passa, são vários pontos a serem melhorados.
Muitos dos moradores vieram para Rio das Pedras e se sentem abandonados”, afirma Daniel Queiroz, morador do Ouro Fino.
“Peço que a Prefeitura venha avaliar o bairro, olhe pelos moradores. É um bairro que está com o asfalto comprometido, muito mato”, disse a vereadora Vanessa Botam, que irá apresentar uma indicação ao Executivo relacionando as reivindicações dos moradores.